Dona Maria do Horto canta bendito para Frei Damião no IV Encontro Mestres do Mundo - Juazeiro do Norte-CE (2008)
Zabé da Loca - Tocadora de pife e compositora (2008)
Tornou-se conhecida como Zabé da Loca quando morou por 25 anos numa loca (gruta). Retirou-se do sertão pernambucano para a Paraíba ainda menina. Conheceu logo o trabalho rural, sem chances de freqüentar a escola. Aos sete anos aprendeu a tocar "pife" com o irmão Aristides, do qual, já adulta, não soube mais o paradeiro. Dos 15 irmãos, Zabé viu morrer oito, de fome, sede e doença. Passou a vida entre o trabalho com a enxada e o ofício do pífano. De aparência frágil, com 1 metro e meio de altura, olhos azuis e rosto, desde cedo, marcado pelo trabalho ao solo, teve que conviver com o assédio dos donos das fazendas em que trabalhou quando jovem. Por conta desta situação, engravidou e deu a luz a uma menina. Mais tarde, encontrou seu companheiro, Delmiro, de quem mais tarde ficou viúva, e com quem teve dois filhos. Com grandes dificuldades de ordem financeira, ao ter sua casa desmoronada, Zabé foi morar com a família sob duas pedras na Serra do Tungão, permanecendo lá por 25 anos. Precisando trabalhar na roça, e não tendo com quem deixar as crianças, cavava buracos no chão, sob as sombras da árvores, cobrindo-os com trapos, para que ficassem ali protegidas até o fim de sua jornada de trabalho. Em 2003, passou a morar no assentamento Santa Catarina, município de Monteiro, sertão do Cariri na Paraíba, distante 322 quilômetros de João Pessoa. A loca de Zabé continua intocável e deve se transformar num ponto de visitação turística e de preservação cultural.
Mestra Margarida - Guerreiro - Juazeiro do Norte-CE (2009)
Vídeo publicado por Di Freitas - Juazeiro do Norte - CE
Documentário "Vozes Benditas" de Lucrécio Araújo de Sá Jr. (2010)
Mulheres do Côco da Batateira - Juazeiro do Norte-CE (2011)
Mulheres do Côco da Batateira - Crato-CE
Cantos de Lavadeiras - Coral das Lavadeiras de Almenara (MG) - Lavadeiras do Jequitinhonha - Projeto Cantos de Trabalho - Coleção Cantos de Trabalho
Cia. Cabelo de Maria - CD Cantos de Trabalho (SP) - 2007
Partindo de pesquisa da musicista, cantora e compositora Renata Mattar, o CD Cantos de Trabalho desenvolve um trabalho primoroso. Renata viajou por diversas localidades de diferentes regiões do Brasil buscando comunidades que ainda trabalhassem em mutirão e que utilizassem a música na lida. O espetáculo "Cantos de Trabalho" surge a partir das canções registradas em campo.
Musicalmente, os arranjos privilegiam o formato
acústico, passeando por uma variada gama de estilos e ritmos regionais
brasileiros. As vozes femininas vêm em primeiro plano, auxiliadas pelos
cantos e contracantos do violão, da viola caipira e do violino. A
percussão é feita com instrumentos convencionais e com os próprios
objetos utilizados na lida.
Em dezembro de 2007 a Cia Cabelo de Maria lançou o
CD “Cantos de Trabalho” pelo SESC São Paulo. Desde então, o álbum vem
sendo o mais vendido daquele selo. O grupo já se apresentou em várias
cidades, muitas vezes tendo a participação especial das destaladeiras de
fumo de Arapiraca no palco, levando ao público a impressionante força e
originalidade das suas vozes.
Ficha Técnica
Renata Mattar - sanfona e voz
Lucilene Silva - percussão e voz
Gustavo Finkler - violão e voz
Felipe Dias - violino
Paulo Pixu - percussão
Mateus Mapa - baixo e voz
Roberto Guluga - zabumba e vocal
Paulo Pixu - percussão e vocal
(Fonte: http://www.ciacabelodemaria.com/#!cantos-de-trabalho/ct5k)
Clementina de Jesus - Cinco Cantos de Trabalho (1976)
"Cinco Cantos De Trabalho: Alegria do Carreiro / Ensaboa / Peixeira Catita / Atividade no Abano / Os Escravos de Jo"
Do LP "Clementina de Jesus - Convidado especial: Carlos Cachaça"
(Fonte: http://www.ciacabelodemaria.com/#!cantos-de-trabalho/ct5k)
Clementina de Jesus - Cinco Cantos de Trabalho (1976)
"Cinco Cantos De Trabalho: Alegria do Carreiro / Ensaboa / Peixeira Catita / Atividade no Abano / Os Escravos de Jo"
Do LP "Clementina de Jesus - Convidado especial: Carlos Cachaça"
Michel Giacometti - Cantos de Trabalho 2 - Portugal (1972)
Michel Giacometti (Ajaccio, Córsega, 8 de Janeiro de 1929 - Faro, 24 de Novembro de 1990) foi um etnomusicólogo corso que fez importantes recolhas etno-musicais em Portugal. Possui uma escola secundária com o seu nome em Sesimbra.
Tocadora de Roda - Cantos de Trabalho - Giacometti (1972)
A Carpideira - O Povo que Canta - Portugal (1970)
A Carpideira - Portugal - Giacometti
As Destaladeiras de Fumo de Arapiraca (AL) e Sr. Nelson Rosa Roda de Côco - Canto Madalena (2013)
Destaladeiras de Fumo de Arapiraca (AL) - TV Gazeta AL
As Ceguinhas de Campina Grande (PB)
História do Documentário "A pessoa é para o que nasce" de Roberto Berling
Regina Barbosa nasceu em 1940 e é mais conhecida como "Poroca". Já Maria Barbosa, nascida em 1944, também é mais conhecida como "Maroca" ou "Lia". Nascida em 1950, Francisca da Conceição Barbosa, da mesma maneira, é conhecida por outros dois nomes: "Indaiá" ou "Gueão". As três são cegas de nascença e passaram a infância e juventude cantando nas feiras do interior dos Estados de Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte, Alagoas e, é claro, Paraíba.
Em meados dos anos 70, elas passaram a viver em Campina Grande em companhia da mãe e de outros 14 parentes e agregados, a quem sustentavam com as ofertas em dinheiro que conseguiam cantando no centro da cidade.
Foram protagonistas do filme "A pessoa é para o que nasce" de Roberto Berling e modelos da nova campanha da marca Cavalera. Receberam os Títulos de Mestres das Artes por propositura de uma ONG.
Raízes do Sul - Mulheres Pampeanas - Canto dos Livres
Um dos grandes clássicos do cancioneiro gaúcho na voz de quatro cantoras, que juntas formam: as Mulheres Pampenas
Mulheres Violeiras do Sul do Brasil - As 8 Melhores
Violeira: Helena Meireles - Bataguassu (MS) - 1924-2005
"De boiadeiros e bordéis"
Helena Meirelles foi uma violeira, cantora e compositora
brasileira, reconhecida mundialmente por seu talento como tocadora da
denominada viola caipira.
Carpideiras
Incelença de Chuva - Povoado do Souza (Jequiitibá - MG)
Durante três dias as mulheres do Povoado do Souza (Jequiitibá - MG - BR), levam pedras e baldes d'água até o cruzeiro da igreja mais próxima. Após os 3 dias todas garantem: chove!
O registro da Incelência de Chuva foi realizado por Sérgio Bairon (Líder do CEDIPP - Centro de Comunicação Digital e Pesquisa Partilhada - ECA - USP - BR e Pesquisador do Diversitas/USP)
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